Saturday, May 17, 2008


Sintra











Guincho




A última residência do rei romeno Carlos II, em Cascais




Thursday, May 8, 2008

Armona e Olhão (Algarve)






Dois dias no Algarve significaram um dia de praia tranquila e snobe numa estância onde quase toda a gente falava inglês, com supermercados caros e prateleiras suplementares de bebidas e um dia boémio (evidentemente, o meu favorito) numa ilha desconhecida. Dei-me conta de que por vezes o acaso é mais bonito e traz mais surpresas agradáveis do que qualquer outro plano estrito e previsível. Chegámos a Olhão porque era a cidade mais próxima e eu queria ver uma parte do Parque Natural da Ria Formosa. Também por engano cheguei lá num sábado, dia de feira e de mercado, dia de peixe barato e de legumes saborosos – comi tomates como os que são cultivados nas hortas da Roménia, achava que isto tinha deixado de existir. E depois apanhei um táxi de água, gritei de alegria à velocidade de uma excursão rápida, de barco, e cheguei a um local semi-selvagem, calmo e acolhedor. Imaginei que estávamos em Bahamas e sonhámos com um mundo ideal e pequeno no qual a única preocupação é a felicidade própria e a das pessoas queridas, no qual já não conheço nenhum dirigente, nem conflitos, a Internet é-me estranha, e eu fico a descansar, a ler, a cozinhar, a bronzear, e a preguiçar numa ilha que contém o meu nome – Armona.









Doua zile in Algarve au insemnat o zi de plaja tihnita si snoaba intr-o statiune aproape vorbitoare de engleza, cu supermarketuri scumpe si cu rafturi suplimentare de bauturi si o zi boema (evident, favorita mea) pe o insula nestiuta. Mi-am dat seama ca uneori intamplarea e mai frumoasa si mai aducatoare de surprize placute decat orice plan strict si previzibil. Am ajuns in Olhão pentru ca era oraselul
cel mai apropiat, iar eu imi doream sa vad o parte din Parcul Natural da Ria Formosa. Tot dintr-o greseala, am nimerit intr-o sambata, zi de targ si de piata, zi
de peste ieftin si legume gustoase-am mancat rosii ca cele din gradinile din Romania, credeam ca nu mai exista asa ceva. Si apoi am luat un taxi de apa, am tipat de bucuria vitezei unei excursii rapide cu barca si am ajuns intr-un loc semi-salbatic, linistit si primitor. Ne-am imaginat ca suntem in Bahamas si am visat la o lume ideala si mica in care singura preocupare este fericirea proprie si a celor dragi, in care nu mai cunosc conducatorii sau conflictele, Internetul imi e strain, iar eu stau, citesc, gatesc, ma bronzez si lenevesc pe o insula cu numele meu cuprins in ea - Armona.